domingo, 8 de julho de 2012

Solução definitiva para o sofrimento dos animais abandonados (José Franson)

José Franson tem um BLOG sério e ativo. Pensa grande, mas dentro do possível,
 com empenho de todos mais autoridades competentes. Como a campanha eleitoral
está começando, nada melhor do que divulgar uma bela idéia. Visitem o BLOG,
vale a pena! Boa leitura!
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br

Projeto 
“Postos Veterinários de Proteção aos Animais”
Solução definitiva para o sofrimento dos animais abandonados


Resumo - Clique aqui

A - Objetivos - Instituir política pública municipal de proteção aos animais. Solucionar definitivamente o controle de natalidade da população canino-felina do município, principal vetor do abandono de animais.




B - Como os objetivos serão alcançados - Com a implantação de postos veterinários de proteção aos animais e a execução das “esterilizações iniciais de ajuste”, visando esterilizar voluntária e gratuitamente 80% das fêmeas caninas e felinas, domiciliadas ou não.

1 - Instalar postos veterinários de proteção aos animais, uma unidade para cada grupo de 25 mil habitantes humanos. Os postos podem ser uma casa simples, terá apenas um Veterinário e um auxiliar de serviços gerais.  Ambos deverão exercer suas funções como verdadeiros protetores de animais profissionalizados. Atendimento apenas em horário comercial.

Instalados, os postos serão operacionalizados em duas etapas. -

A - Inicialmente os postos funcionarão exclusivamente para executar as ‘esterilizações iniciais de ajuste’, até atingir o índice de 80% de esterilizações do total de fêmeas felino-caninas do município, inclusive área rural.

B - Após atingir o objetivo das ‘esterilizações iniciais de ajuste’, inicia-se o funcionamento normal dos postos, fazendo  atendimentos clínicos, eventuais esterilizações de fêmeas, cadastro dos lares provisórios, criando um blog de animais para adoção e achados/perdidos, prevenção e combate a maus-tratos a animais, etc.

2 - Os postos farão monitoramento permanente do número de animais abandonados, visando atingir e manter a meta de redução do abandono no município, se necessário incrementando esterilizações de controle, usando os dados obtidos no censo animal levantados na fase “esterilizações iniciais de ajuste”.

3 - O veterinário e o auxiliar contratados pela prefeitura para cada posto exercerão a função "protetor de animais profissionalizado", período integral. Serão ativistas eficientes de proteção animal em toda sua extensão. Os postos de proteção aos animais iniciarão nesta segunda etapa o atendimento clínico veterinário gratuito (média de 10 consultas diárias).




4 - Os postos veterinários não albergarão animais. Todos os animais deverão ter atenção e atendimento nos postos, sejam eles domiciliados ou não. 




5 - Fará acompanhamento e resgate de animais abandonados em situação de risco, providenciando adoções para todos os resgatados. Terá programas de cooperação com protetores independentes e ONGs para reabilitação e adoção, incentivando, cadastrando e assistindo os lares provisórios conveniados (os atuais abrigos independentes) para os casos que exigem atenção especial, com estadia paga pela prefeitura, e os lares provisórios voluntários sem remuneração para a maioria dos casos. Fará o cadastro de lares provisórios específicos para animais de grande porte, equinos e outros, que reabilitados serão encaminhados a fiéis depositários.

A - Os atuais santuários abrigos, atualmente superlotados, são mantidos com descomunal dificuldade financeira e emocional por ‘anjos’ protetores que se vestem de humanos para nos ensinar amor e compaixão. Em poucos anos após a implantação do projeto postos veterinários, a população animal destes santuários começará a diminuir, sendo possível dar atenção e dignidade aos que ali continuarão, por impossibilidade de encontrar adoção, pela idade, deficiências, etc.

B - Os postos irão criar um único Blog de adoções para todo município, administrado pelos veterinários e pelos ‘lares provisórios’, facilitando muito encontrar adotantes para os animais. O mesmo blog será usado para anunciar e encontrar animais perdidos. Todo  animal encontrado abandonado e levado ao posto ou a um ‘lar provisório’ voluntário ou conveniado deverá ser imediatamente fotografado e postado no blog.  Encontrar animais perdidos poderá questão de horas... Solução de custo zero e enorme valor emocional.

 6 – Em parceria com os protetores de animais conceberá e executará projetos de conscientização de proteção animal. Fará parcerias com escolas do bairro para o ensino de protecionismo na prática. Atuará permanentemente na prevenção de maus-tratos a animais. Treinará a Guarda Municipal, fiscais da prefeitura e agentes policiais para “olhar” maus-tratos a animais. Irá propor que o MP – Ministério Público, prefeitura, Polícia Militar (PM – BM - Bombeiros), Polícia Civil e protetores – ONGs, trabalhem em conjunto e estabeleçam funções e coordenação para identificação e encaminhamento para punição de maus-tratos a animais.

7 - Os postos, nas primeiras semanas de funcionamento normal, após o término da fase inicial ‘esterilizações iniciais de ajuste’, providenciará adoções para todosos animais do canil municipal do CCZ (centro de controle de zoonoses), em parceria com protetores independentes e ONGs.

8 - Os limites geográficos de atuação de cada posto deverão ser claramente determinados, incluindo eventuais áreas rurais.

9 - O modelo atual de gestão, baseado no canil municipal do Centro de Controle de Zoonoses - CCZ, é sórdido, degradante, caro e ineficiente. Está superado, tornou-se antiquado por usar técnicas medievais, como o bárbaro e deplorável aprisionamento  de inocentes, absolutamente inaceitável em sociedades civilizadas. 

Em todos os canis municipais - CCZ, o tratamento dispensado aos animais é cruel, injusto e antiético. O mais comum é serem mortos por ‘eutanásia’ ou deixados à própria sorte juntos a animais doentes, para também morrerem agonizando lentamente. Nos ‘melhores’ ficam prisioneiros amontoados em baias pequenas e/ou lotadas, idênticas a campos de concentração nazistas.

 Implantar os postos veterinários de proteção aos animais, projeto de baixíssimo custo, é imprescindível para o resgate inadiável da dívida ética que todos temos, com altivez e nobre dignidade, presentes nos Prefeitos que serão lembrados como estadistas libertadores.

C - Por que a Prefeitura deve executar o projeto “Postos Veterinários de Proteção aos Animais”

Economizar dinheiro do contribuinte - Animais abandonados exigem estrutura física e de pessoal para resgate, administração, veículos, tratamento e encaminhamento para adoção, etc. Reduzindo os resgates ao mínimo, haverá considerável diminuição de gastos e principalmente não haverá aumentos futuros, considerando as leis já existentes ou que serão em breve aprovadas em todo Brasil, proibindo os municípios matar os animais recolhidos. Redução de gastos com milhares de cães e gatos resgatados das ruas em situação de risco,mantidos por protetores autônomos em abrigos particulares.

 Por lei os Prefeitos devem pagar os gastos com ração, medicamentos e veterinários. Despesas com atendimento médico a humanos vítimas de acidentes envolvendo animais serão minimizadas. Redução a quase zero de despesas médico/hospitalares para tratamento de Zoonoses que podem ser transmitidas por animais abandonados e doentes, como leishmaniose, raiva, tuberculose, toxoplasmose, leptospirose, doenças de pele como as micoses, verminoses, entre muitas outras.

2 - Respeito as leis - A lei define o Prefeito como tutor legal dos animais abandonados do município, sendo legalmente responsável por suas vidas e bem estar. A esterilização é o único meio eficaz para evitar a proliferação indesejada. Em muitos municípios onde o Judiciário foi acionado, para evitar sanções legais, os Prefeitos fizeram ajustes de conduta com o Ministério Público, que necessariamente incluíram projetos de esterilizações. Autoridade legal respeita animal.

3 - Ética - O interminável sofrimento vivido pelos animais abandonados, frutos da crueldade de humanos sem coração nem ética, conduz o prefeito, tutor legal dos animais não domiciliados que vivem no município, a iniciativas visando minimizar tais atrocidades. A esterilização, regulando a natalidade, evita os abandonos. 

Os atendimentos clínicos nos postos amenizarão o sofrimento dos animais que adoecem e que de outra maneira não receberiam atendimento veterinário. Os maus tratos a animais deixarão de continuar impunes. Os programas de conscientização ajudarão a tornar nossa sociedade menos violenta. A dor é igual no homem e no animal.

4 - Evitar acidentes - Muitas mortes e traumas serão evitados, resultados de acidentes com animais nas ruas e rodovias.

5 - Saúde Pública – Animal abandonado tem suas defesas imunológicas diminuídas pela fome, tristeza e solidão, sendo presa fácil para inúmeras doenças, que podem transmitir a outros animais e a nós humanos. A leishmaniose é caso típico estando presente em muitas cidades, causando vítimas fatais que podem ser evitadas. 

Diminuindo o abandono a níveis mínimos, o projeto “postos veterinários de proteção aos animais” ameniza muito os riscos de transmissão de leishmaniose e da raiva, que é a doença de maior preocupação pública, assim como da tuberculose, toxoplasmose, leptospirose, doenças de pele como as micoses, verminoses, entre muitas outras, tornando os cidadãos muito mais protegidos, prioridade de todos os Prefeitos.

D - Por que executar as “esterilizações iniciais de ajuste”

1 - Ineficácia dos métodos tradicionais - Não se têm conhecimento de nenhuma cidade do Brasil que tenha solucionado o abandono de animais com os inúmeros programas de esterilização existentes. Esterilizações em CCZs, mutirões de iniciativas de ONGs, etc., se mostram incapazes de solucionar definitivamente o controle da natalidade. 

Em todas as cidades, mesmo as que têm projetos convencionais de esterilização, os canis dos CCZs estão sem vagas, com animais vivendo aprisionados em cruel sofrimento. Da mesma maneira, os santuários abrigos particulares e protetores independentes em todo Brasil estão lotados e sem dinheiro, incapazes de acolher novos animais que padecem nas ruas. Urge que se tomem iniciativas eficientes.

2 - Controle efetivo - O projeto ”Postos veterinários de proteção aos animais” prevê o controle efetivo do número de animais abandonados, pré e pós execução das “esterilizações iniciais de ajuste”, tornando possível correções posteriores no número das castrações convencionais, normalmente realizadas pelos postos,  para que o abandono seja reduzido ao mínimo, sendo absorvido pela comunidade por adoções, sem necessidade de aprisionar e/ou matar os animais.

E - Como as “Esterilizações iniciais de ajuste” serão executadas

1 - Controle pré-execução - Toda segunda-feira o veterinário e o auxiliar do posto farão levantamento pré-execução, visitando imóveis do bairro, usando minucioso planejamento por quarteirões numerados sequencialmente, anotando em ficha individual para cada imóvel, o número de cães/gatos, sexo, etc., fazendo as inscrições assinadas pelos moradores para as esterilizações das fêmeas canino/felinas, até a quantidade prevista de cirurgias que serão feitas de terça até sexta-feira (média de 10 cirurgias/dia). Entregarão cartilha com explicações sobre os benefícios da esterilização, cuidados com animais, guarda responsável, prevenção de maus-tratos e cuidados pré-operatórios, anexada ao impresso com data, horário e local que o morador deverá levar o animal. 

Anotará todos os animais errantes, não domiciliados, eventual dificuldade do morador para levar o animal no posto, e todas as informações que julgar relevantes. Para as fêmeas que estiverem no cio será anotada data após o final do mesmo. Nestas visitas poderão ser sugeridas medidas de guarda responsável, resolução de eventuais maus-tratos, sugestão de encaminhamento de animais visivelmente doentes a veterinários particulares, etc. Cópia dos agendamentos para a semana poderão ser fornecidos a protetores e Ongs, para que auxiliem na logística trazendo os animais e seus responsáveis para o posto.

2 - Execução - Com os dados coletados e as cirurgias da semana agendadas, os trabalhos de esterilização serão realizados de terça até sexta-feira. Todas as fêmeas abandonadas, não domiciliadas, deverão ser recolhidas no dia por funcionários da Prefeitura treinados para não usar métodos violentos de resgate, esterilizadas, observadas até que estejam aptas para serem levadas no mesmo dia ao local onde foram encontradas. A todas será dado vermífugo. Se verificada doenças haverá sugestão por escrito de encaminhamento a veterinário particular. Será entregue por escrito as recomendações do pós-operatório. O veterinário poderá aceitar nos procedimentos não médicos, trabalho voluntário de protetores de animais e Ongs.

O procedimento de controle pré-execução e de execução se repetirá a cada semana, até o final da sequência numérica dos quarteirões e eventual área rural. Se não for alcançada a meta de esterilizar 80% de todas as fêmeas canino-felinas da área geográfica do posto, deverão ser revisitados os endereços de fêmeas cadastradas e não esterilizadas, para nova sugestão e marcada nova data para a cirurgia.

Calcula-se o número de cirurgias previstas para atingir o objetivo em 6% do número de habitantes humanos no município.

Considerando as variações no número de animais nos diferentes municípios, e o número de esterilizações que serão feitas (média de 160 cirurgias por mês em cada posto), estima-se que as ‘esterilizações iniciais de ajuste’ sejam concluídas entre seis meses e no máximo um ano, quando os postos deixarão de fazer apenas esterilizações, iniciando suas funções normais.

Fundamental que as funções normais do posto apenas sejam iniciadas após a conclusão definitiva das ‘esterilizações iniciais de ajuste’. Entre as funções normais do posto veterinário de proteção aos animais, citamos a esterilização normal só de fêmeas (na parte da manhã, agendadas no dia anterior), 10 consultas veterinárias por dia, (agendadas ao meio dia e atendidas a tarde). 

Poderão ser iniciados programas e projetos de proteção aos animais em parceria com protetores e Ongs, visando à conscientização da guarda responsável, combate e encaminhamento para punição a maus-tratos, etc.
3 - Método de esterilização  - Cirurgia das fêmeas com idade a partir dos 2 meses, usando a moderna técnica do gancho, minimamente invasiva, sem pontos externos, com  anestesia geral inalatória,  recuperação rápida e segura, em  poucas horas após a cirurgia os animais estão plenamente restabelecidos e aptos ao convívio.

Controle pós-execução - Semestralmente, após a execução das ‘esterilizações iniciais de ajuste’, deverá ser feito levantamento do número de animais abandonados, por amostragem e verificação dos dados de resgates, feitos pelos postos e pelos lares provisórios. Analisados permitirão fazer ajustes pontuais, com eventual aumento das esterilizações gratuitas de fêmeas normalmente realizadas pelos postos veterinários. Este acompanhamento é determinante. 

Em poucos anos estará solucionado o abandono de animais. Não havendo excesso de nascimentos, os poucos abandonados serão adotados na própria comunidade, ficando com os postos veterinários da prefeitura e protetores autônomos e Ongs os raros casos mais graves. 

No caso de esterilizações de ajustes pontuais, os postos usarão as fichas do levantamento pré-execução, anotadas na execução, com endereço das fêmeas não esterilizadas nas ‘esterilizações iniciais de ajuste’

F - Quanto a Prefeitura irá gastar para executar o projeto ”Postos Veterinários de proteção aos animais”

1 - Projeto - Este projeto foi concebido e elaborado por protetores que dedicam boa parte de suas vidas para mudar a cruel realidade vivida pelos animais abandonados. Não tem preço.

2 - Postos veterinários de proteção aos animais - Com a implantação dos postos veterinários o monitoramento eficiente do número de animais abandonados estará assegurado, as metas de redução do abandono serão necessariamente alcançadas. 

Além da vigilância eficaz para que o abandono não volte, após o término das ‘esterilizações iniciais de ajuste’, cada posto fará em média 2.400 atendimentos clínicos/ano, além de inúmeras ações de proteção aos animais.

A - Implantação - A Prefeitura poderá usar instalações próprias eventualmente existentes e disponíveis ou optar por alugar uma residência simples no bairro, com aproximadamente 120 m2 adaptando-a para a finalidade. Cada prefeitura fará a formatação física mais apropriada a sua realidade. Custo médio total dos equipamentos para funcionamento - R$ 25 mil por unidade (Compreende: Mesa de atendimento e mesa cirúrgica, armário vitrine e outro armário, mesa de escritório, armário de escritório, instrumental para esterilização, estufa para esterilização, aparelho de anestesia, cadeiras, Arquivo, Computador) O custo real variará em função de condições específicas de cada município.

B - funcionamento - Custo mensal médio - R$ 7,5 mil por unidade (material de consumo - luvas, algodão, gaze, seringa, talas, sondas, etc., medicamentos, anestésicos, salário veterinário integral (40hs), salário do auxiliar, aluguel casa simples, agua, luz, telefone e internet) O custo real variará em função de condições específicas de cada município.

G - Quem será beneficiado

1 - Benefícios para os animais - As esterilizações diminuem muito os riscos de doenças uterinas, do sistema reprodutor e câncer de mama, etc. O cruel e bárbaro abandono será minimizado. As consultas nos postos aliviarão o sofrimento dos doentes, que atualmente não são atendidos por veterinários, padecendo sem nenhum atendimento. Os maus tratos a animais serão desestimulados pelo encaminhamento as autoridades competentes dos casos verificados.

2 - Benefícios para os Veterinários - Abertura de imensa área de trabalho para veterinários. A distribuição da cartilha sobre esterilização e guarda responsável, aumentará consideravelmente o número de consultas nas clínicas particulares. Serão feitas sugestões de encaminhamento a veterinários particulares se identificadas doenças durante as “esterilizações iniciais de ajuste”.  Os projetos de conscientização aumentarão as consultas nos consultórios particulares, e principalmente terão a consciência tranquila por saber que a crueldade vivida pelos animais abandonados, a quem dedicam atenção incondicional, estará minimizada.

3 - Benefícios para a Prefeitura - Economia com resgate, alojamento, tratamento e encaminhamento para adoção dos animais. Gastos com a manutenção de milhares de animais nos abrigos particulares irá diminuir. Cidade mais limpa. População com menos riscos a doenças contagiosas. Visitantes voltam e recomendam cidade que trata bem o animal.

4 - Benefícios para o Prefeito - Aumento da credibilidade na opinião pública. Deixar marca histórica na administração. Evitar desgastes judiciais desnecessários. Consciência tranquila por saber que fez o possível para minimizar a crueldade vivida pelos animais abandonados. A população reconhece o exercício prático da ética.

Benefícios para os Protetores de animais - O sonho mais acalentado por todos protetores é ver o fim do abandono. Será possível dar atenção digna aos abrigados. Não irão mais chorar, com o coração apertado pela compaixão e preocupação, ao resgatar mais um, mesmo sabendo que não existem mais espaço nem dinheiro em suas casas.

Benefícios para todos - Menos violência, a crueldade com animais é incentivadora de padrões violentos. Mais saúde, com o efetivo controle de agentes que podem ser transmissores de doenças. Mais dignidade, o valor de uma cidade pode ser medido pela maneira como trata seus animais.

H - Anotações Gerais

1 - Dia da proteção animal na escola - Em todas as escolas do bairro onde estiver sendo executado as ‘esterilizações inicias de ajuste’, deverá ser sugerido e incentivado aos diretores e professores o ‘dia da proteção animal’, dedicado exclusivamente a matérias e atividades relacionadas à proteção animal, com ênfase na relação abandono/esterilização, na prevenção a maus tratos, usando a cartilha da fase pré-execução como base. Todos os alunos receberão a cartilha. Recomendar para que incentivem os a pais a trazerem os animais.

2 - Projeto executável em todos os municípios - O projeto é genérico e pode ser executado em todos os municípios adaptando-se as condições locais. 

3 - Pós-cirurgia dos animais de rua - Usando a moderna técnica do gancho nas cirurgias, em poucas horas animal está totalmente apto para ser conduzido ao local onde foi encontrado. Por não existirem pontos externos não existe a retirada de pontos. Recomenda-se que os animais de rua sejam castrados na parte da manhã. Os organizadores poderão aceitar ajuda de protetores voluntários nos cuidados pós-operatórios.

Projeto não pode ser desmembrado - Alcançar o objetivo de reduzir o abandono ao mínimo, será possível com base no tripé - 

1- Implantar os postos veterinários de proteção aos animais

2- Esterilizações iniciais de ajuste, 80% de todas as fêmeas canino-felinas, com planejamento geográfico minucioso.

3- Participação efetiva e cooperativa dos protetores independentes, 'famílias amigos dos animais', Ongs de proteção animal, etc. Sempre por iniciativa e controle dos postos.

5 - “Famílias amigos dos animais” - Para que os postos veterinários de proteção aos animais alcancem plenamente os objetivos a que se propõem, é fundamental a efetiva participação cooperativa dos protetores de animais residentes na área de abrangência de cada posto. Sugere-se que os protetores organizem para cada posto grupos de voluntários que poderão se denominar “Família amigos dos animais de (nome da cidade ou do bairro)”.

I - Detalhamento - Perguntas frequentes respondidas

1 - O projeto fala em Castração. Qual a relação direta em castrar um animal domiciliado e o abandono?
Convivendo com a realidade dos animais abandonados, aprendemos que os animais de rua têm vida muito curta. São poucos os filhotes nascidos de mães de rua que sobrevivem se não forem adotados. De onde vêm as caixinhas de papelão cheias de filhotes, que todo protetor conhece bem? Os animais que estão nas ruas provêm em sua imensa maioria de crias provenientes de animais domiciliados, abandonados logo após o desmame ou quando crescem e o “tutor” ou familiares não os quer por variados motivos, talvez o principal seja não querer muitos animais na casa. 

Se esterilizarmos 80 % das fêmeas domiciliadas ou não, inevitavelmente diminuirá a natalidade, reduzindo drasticamente o “descarte” para as ruas.

Boa parte dos abandonados são animais que se perdem quase sempre por descuido dos “tutores”. Com a esterilização se reduz a população total de animais, diminuindo proporcionalmente os animais perdidos. Os postos de cada município criarão um blog na internet, onde serão cadastrados com detalhes e fotos todos os animais encontrados / resgatados pelos postos e pelos lares provisórios conveniados ou não, facilitando muito encontrar os animais perdidos. 

Sempre haverá o abandono de cães comprados, herdados, etc., razão porque o projeto não fala em zerar o abandono, mas sua diminuição a níveis mínimos, que possam ser absorvidos pela comunidade, sem projetos intensivos de adoção.

2 - O “proprietário” não é obrigado a esterilizar seu animal. A meta de 80% pode não ser atingida. O que será feito para que essa meta seja atingida.

O projeto prevê no final das “esterilizações iniciais de ajuste”, as revisitas nas residências cadastradas na pré-execução para tentar atingir a meta. Se mesmo assim, a meta de 80 % não for alcançada, os postos veterinários previstos no projeto, deverão dar atenção especial às esterilizações de fêmeas na sua área de atuação, incrementado as esterilizações de ajuste e fazendo o monitoramento minucioso dos abandonados, verificando se o percentual atingido de esterilizações reduziu o abandono a níveis que sejam absorvíveis a contento pelos programas de adoção realizados pelos postos em parceria com protetores e ONGs. (amigos do posto veterinário, etc.).

O bom senso nos leva a pensar que no primeiro ano após as esterilizações o abandono cairá verticalmente. No segundo ano, o monitoramento minucioso, fará verificação numérica de animais encaminhados pelos postos veterinários aos Lares provisórios conveniados (os atuais abrigos independentes) e aos lares provisórios voluntários, que somados as entradas nos abrigos, não provenientes dos postos, dará o número de abandonados no ano. Será calculado também o número de adoções feitas pelos programas criteriosos de adoção do posto veterinário, pelos lares provisórios conveniados e pelos lares provisórios voluntários. Subtraindo-se o número de adoções do número de entradas, teremos um resultado negativo, significando que o abandono está sendo absorvido a contento, e em poucos anos deverá atingir níveis mínimos e estabilizar, quando os animais abandonados serão facilmente absorvidos pela comunidade sem necessidade de intensivos programas de adoção.  

Neste segundo ano todos os animais abandonados deverão ser resgatados e abrigados nos lares temporários conveniados e voluntários e intensificado os programas de adoção, visando inclusive diminuir os animais nos abrigos independentes atualmente superlotados. 

Em poucos anos os programas de adoção intensivos não serão mais necessários, quando se considerará que a meta de redução do abandono terá sido alcançada. Os postos deverão continuar indefinidamente o monitoramento. O sofrimento dos animais abandonados estará definitivamente solucionado.

Penso que não será necessário, mas se após o segundo ano, o número de abandonos não cair a níveis mínimos aceitáveis, estando “saturado” o percentual de esterilizações voluntárias, deve ser sugerido a Prefeitura instituir uma taxa de “licença para possuir fêmea canino-felina fértil”, com valores se necessários crescentes ano a ano, até que o nível do abandono seja o mínimo facilmente absorvível pela comunidade, sem programas intensivos de adoções. O valor da taxa deverá ser permanente utilizado, reajustando para mais ou para menos, sempre visando atingir a meta descrita para o fim do abandono.

Porque esterilizar só as fêmeas. Poderiam ser esterilizados só os machos. Melhor ainda, esterilizar os machos e as fêmeas.

Para exemplificar, vamos considerar a média de cinco filhotes de cães e gatos em cada gestação, que ocorre a cada seis meses, e que a fertilização ocorresse na totalidade das fêmeas. Vamos pensar que em um bairro existem 100 fêmeas e 100 machos. 

1 - Esterilizando 80 machos (80% previstos) teremos 20 machos que poderiam fertilizar as 100 fêmeas, resultando a cada seis meses em 500 filhotes. 

2 - Esterilizando 80 fêmeas, teremos 100 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes. 

3 - Esterilizando 80 machos e 80 fêmeas teremos 20 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes.

Conclusão 

A - Esterilizar só as fêmeas traz o mesmo resultado que esterilizar machos e fêmeas.

B - Esterilizar só as fêmeas em relação a esterilizar só os machos reduz os nascimentos de 500 para 100
Esterilizar machos e fêmeas, (monumental equívoco atualmente praticado por Ongs de proteção animal e prefeituras) não se mostra necessário para atingir o objetivo de redução do abandono.

4 - Quanto a castrar fêmeas. Sabe-se (comprovadamente) que de 80 a 90% das pessoas preocupadas com animais em todo o país são mulheres. Com absoluta certeza haverá restrição para esse conceito. O que será feito?

As restrições a castrar apenas as fêmeas existem porque não havia projeto específico confiável e viável capaz de reduzir o abandono a níveis mínimos. Com os argumentos do projeto da desnecessidade de castrar machos para atingir as metas de redução do abandono, não acredito que as restrições continuem. Aliás, o projeto não tem recebido críticas desta natureza.

5 - Porque a prefeitura deve executar o projeto - Sugiro que essa argumentação não pode ser teórica ou sonhadora... Para a prefeitura precisa-se de dados técnicos, estatística... A justificativa deve ser dada em números, não em textos!!! Quantos animais são resgatados hoje? Qual o custo exato? Qual o destino que se dá? Quanto custa isso hoje? Existem relatos de acidentes de transito causados por animais errantes? Quantos? Quanto custou? Existem relatos de mordeduras? Quantos? Quanto custou? Existem relatos de outras zoonoses? Quanto custou o atendimento? Existe a possibilidade de Leishmaniose na região?

Os argumentos utilizados são reais, não específicos porque o projeto se pretende genérico, para ser executado em todos os municípios com adaptações de fundo. Não são argumentos “sonhadores”. A forma de apresentação do texto de maneira clara e objetiva tem por finalidade convencer o Prefeito a executar o projeto. Acredito que descrever honestamente e com ética seja a melhor maneira de convencimento político. Não foi detalhes técnicos que nos convenceram a dedicar boa parte de nossas vidas a proteção dos animais. Detalhamentos técnicos neste caso são irrelevantes, os cinco itens descritos no item C são objetivos e diretos, como convém a um bom projeto. O item C-1, que descreve sem detalhar as economias para a prefeitura é convincente e verdadeiro. 

Convencido, o Prefeito se desejar poderá solicitar a técnicos isentos, não atrelados ao CCZ ou a Secretaria de saúde, para que detalhem os custos/benefícios financeiros. Vale notar que a relevância do item economia para a prefeitura tem peso relativo menor na decisão. Se executar o projeto não resultar em economias para a prefeitura, o fato de solucionar o sofrimento dos animais abandonados e suas consequências positivas em todos os sentidos é o mais relevante, ainda que os custos sejam o dobro ou o triplo do que atualmente é gasto nos canis dos CCZs para aprisionar/matar os animais. 

Acredito que o projeto como está é o suficiente para convencer os Prefeitos. 

No caso das metrópoles, onde a burocracia dos CCZ tem influência na administração e possuem tentáculos políticos relevantes, a batalha será árdua e longa. Um caminho que vislumbro é que ONGs protetoras de animais e correlatas, que não tenham vínculos com a burocracia e políticos incrustados no CCZ, elaborem um projeto técnico específico para cada grande município ou região metropolitana, mantendo a espinha dorsal do projeto “postos veterinários de proteção aos animais”, baseada no tripé, 1 - Implantação dos postos veterinários de proteção aos animais (um para cada 25 mil habitantes humanos). 2- “Esterilização inicial de ajuste”. 3 - Participações cooperativo-parceiras nos postos por protetores independentes, ONGs, ‘família amigos dos animais’, amigos do posto veterinário, etc.

6 - Têm sido realizados muitos programas de esterilizações em CCZs e mutirões de Ongs, sem resultados eficientes na diminuição do abandono. Este dado não é indicativo que as esterilizações não têm relação direta com o abandono?

Que as esterilizações executadas em CCZs e nos mutirões de iniciativa de ONGs têm se mostrado incapazes de solucionar o abandono é evidente e salta aos olhos de todos que militam na proteção animal, todos os canis de CCZ lotados, todos os abrigos independentes sem vagas, e o número de animais abandonados aumentando.

Os projetos de esterilizações existentes são incapazes de solucionar o abandono porque executados sem planejamento geográfico e sem eficaz monitoramento posterior. Quando fazemos uma plantação nasce a planta e o mato. Se carpirmos o mato um pouco aqui, outro pouco ali, etc., em pouco tempo o mato cresce onde foi carpido, e nunca estaremos livres do mato. Temos que carpir toda a plantação em curto espaço de tempo, e nos mantermos sempre atentos, fazendo novas pequenas capinas de controle, assim o mato estará controlado e a plantação dará frutos. O projeto “Postos veterinários de proteção aos animais” faz exatamente isto. 

Uma única vez, serão executadas as “Esterilizações iniciais de ajuste” esterilizando 80% das fêmeas, assim carpimos o mato, e na pós-execução os postos veterinários estarão atentos fazendo o monitoramento dos abandonados, se necessário incrementado as esterilizações de controle. 

Diminuindo a natalidade não haverá “sobras” e o abandono se manterá em níveis mínimos, facilmente absorvidos por adoções na própria comunidade, sem necessidade de programas intensivos de adoções.

7 - No projeto tem muitos apelos emocionais.
O componente emocional inserido, vivido no dia a dia pelos protetores de animais, visa tocar a sensibilidade existente nos humanos e haverá de ajudar na decisão do Prefeito para que o projeto seja executado. Estas afirmações são reais e verdadeiras, e justificam de per si a necessidade urgente de iniciativas eficientes para controlar a natalidade e o consequente abandono.

 De onde se tirou que deve haver um posto veterinário de proteção aos animais para cada 25 mil habitantes humanos do município?

A determinação no projeto de um veterinário para cada 25 mil habitantes é resultado da observação prática, olhando especificamente na experiência do ccz de Ibaté SP município com 30 mil habitantes, que faz atendimento clínico veterinário com 10 consultas diárias no período da tarde, usando a manhã para castrações. Possui apenas uma veterinária em tempo integral, e uma assistente, usa o período da tarde para média de 10 consultas clínicas diárias, agendados ao meio dia, e a manhã para esterilizações. 

O exemplo pode ser o início de uma nova mentalidade no trato que o poder público dá aos animais domésticos. Pelas entrevistas com Ibateenses a demanda é muito maior, grosso modo seriam necessários três ou quatro veterinários para dar conta da demanda só da baixa renda, independente das clínicas particulares existentes na cidade. Desta observação prática se deduziu que a proporção mínima desejável para os postos é de um posto para cada 25 mil habitantes humanos. 

Foi pensado também que os postos são fundamentais para o monitoramento dos animais abandonados após as “esterilizações iniciais de ajuste”, de maneira que sua área física de atuação não pode ser muito extensa, sob pena de não atingir os objetivos de controle. 

Os “postos veterinários de proteção aos animais” pretendem dar atendimento clínico mínimo, atualmente inexistente, beneficiando especialmente os casos mais graves de “animais de baixa renda”, que não vão a veterinário, por falta de dinheiro de seus “tutores”, hoje total e cruelmente desprezados de qualquer política pública.

9 - O atendimento de esterilização de baixo custo em mutirões já causa desconforto aos veterinários. O que causará ampliar para atendimento clínico gratuito? Em todo Brasil, milhares de veterinários serão contratados para trabalho fixo em tempo integral nos postos veterinários de proteção aos animais. As “Esterilizações iniciais de ajuste” beneficiarão os veterinários que participarão das equipes contratadas pela prefeitura. E para os outros Veterinários, quais os benefícios?

Se houver resistência, virá de veterinários preocupados em perder clientes, o que não ocorrerá, pois o atendimento nos postos irá atingir basicamente animais que normalmente não são encaminhados a veterinários. O atendimento nos postos é apenas clínico, sem exames complexos, radiografias, internações, etc. 

Quem já leva o animal a veterinário não irá usar rotineiramente os postos. Aumentará o atendimento nas clínicas particulares, considerando que haverá inúmeros encaminhamentos para exames e consultas de média e alta complexidade, que não serão realizados nos postos. Os programas de conscientização sobre proteção aos animais que serão planejados e executados pelos postos veterinários resultarão em aumento de consultas nas clínicas veterinárias particulares.

10 Item F-3 “Benefícios para a Prefeitura” - Economia com resgate, alojamento, tratamento e encaminhamento para adoção dos animais. Gastos com a manutenção de milhares de animais nos abrigos particulares irá diminuir. Cidade mais limpa. População com menos riscos a doenças contagiosas. Visitantes voltam e recomendam cidade que trata bem o animal.  Quanto vale isso? Porque não especificar monetariamente estes valores?

O projeto é genérico, para ser executado em todos os municípios. Os valores são muito variáveis para cada município. Se o Prefeito julgar necessário deverão ser levantados todos os valores monetários resultantes dos benefícios pela execução do projeto para um município específico. Vale lembrar que o investimento para executar o projeto é de pequeno valor relativo. 

Muitos dos benefícios não têm valores financeiros evidentes. As cidades mais limpas, menores riscos de zoonoses, os valores éticos contemplados pela decisão de solucionar a dor e o sofrimento dos animais abandonados, as mortes e sofrimentos de humanos evitados pela diminuição dos acidentes de trânsito e outros envolvendo animais. 

Estes benefícios não têm preço e justificam por si mesmos a decisão do Prefeito pela execução deste projeto.

11 - O projeto calcula o número de esterilizações a serem feitas nas “esterilizações iniciais de ajuste” em 6 % do número de habitantes humanos do município. Como se chegou a este percentual?

O percentual de 6 % do número de habitantes humanos do município, usado para calcular o número de esterilizações a serem feitas nas “esterilizações iniciais de ajuste”, foi deduzido da análise das instruções do Instituto Pasteur usadas pelos municípios para calcular o número de animas a serem vacinados nas campanhas de vacinação contra a raiva. O manual técnico do Instituto Pasteur - número 3, pág. 12. - ano 1999, diz - ”O planejamento da campanha de vacinação depende de uma cuidadosa estimativa da população canina. A Organização Mundial de Saúde considera que, em países emergentes, a proporção média varie de 1/10 a 1/6, ou seja, 10,0 a 16,7 % da população humana. Este é um parâmetro variável de município para município, podendo atingir valores de até 1 para 1. Ele varia, também, numa mesma cidade, de uma região para outra ou de um bairro para outro.”

Para encontrar o número total de animais do município usamos a média da recomendação da OMS = 13,35 % da população humana. Como serão castradas apenas as fêmeas, temos a metade = 6,68 %. O projeto prevê castrar apenas 80 % das fêmeas, então 6,68 x 0,80 = 5,34. Arredondou-se para uma média de 6 % o número de animais em relação à população humana do município, considerando as variações que existem neste percentual, para mais e para menos, de um município para outro.

Durante as “Esterilizações iniciais de ajuste” será feito pelos postos levantamento em todos os endereços, de todos os animais canino/felinos existentes. Os dados coletados servirão como censo animal, sendo utilizados na “esterilização inicial de ajuste” e nos anos seguintes usados pelos postos veterinários para eventuais esterilizações de controle, determinadas pelos cálculos que serão obtidos no minucioso monitoramento matemático previsto, visando atingir e manter a meta de redução do abandono a níveis mínimos.

12 - Porque o projeto não prevê a identificação dos animais através de chips e tatuagens?

A identificação de animais através de chips e ou tatuagens tem por finalidade ajudar a encontrar animais perdidos. O projeto prevê que os postos veterinários e os lares provisórios conveniados ou não, irão criar o blog municipal de animais encontrados /desaparecidos /adoção. Resgatado pelos postos ou por protetores, o animal deverá ser imediatamente fotografado e postado no blog, facilitando muito encontrar os perdidos. Solução prática, simples e eficaz, sem burocracias e de custo zero.

Apenas o custo para a prefeitura adquirir e colocar os chips em todos os animais, (monumental equívoco atualmente praticado por Ongs de proteção animal e prefeituras) mais a criação e gestão do banco de dados é muito, muito maior que a execução integral do projeto “postos veterinários”.

J - Atualização, divulgação, etc.

1 - Atualização - Todas as sugestões e críticas para melhorar o projeto são bem vindas. Envie para  postosveterinarios@gmail.com. Grato.  Este texto será regularmente atualizado, siga este blog clicando em Seguir na barra lateral. Se necessário e a pedido este projeto poderá ser detalhado e referenciado. O autor está disponível para ajudar a coordenar a implantação.

Manual como convencer o prefeito para executar o “Projeto postos veterinários de proteção aos animais” - O prefeito é quem decide. Não necessita lei, etc., depende exclusivamente da decisão do Prefeito. Se você conseguir convence-lo o projeto será executado. Os prefeitos entendem e atendem pedidos de grupos que provem ter grande número de votos.

 Os grupos ‘famílias amigos dos animais’ é sua ferramenta para convencer o prefeito a executar o projeto, e após a implantação dos postos será fundamental para que alcancem os objetivos propostos. Se iniciar uma ‘família amigos dos animais’, objetivando exclusivamente ‘convencer’ seu prefeito a executar o projeto, siga o manual passo a passo. Avise fransonvegan@gmail.com. Grato.

4 - Campanha nacional permanente - “Fecha canil do CCZ - Tortura nunca mais”Eu aderi. (cole o slogan/link no e-mail, blog, seja criativo).

- Versão impressa - Os leitores da versão impressa encontrarão atualizaçõese inúmeros links de detalhes na versão digital,  no blog que hospeda o projeto  - http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com/2011/02/solucao-definitiva-para-o-sofrimento.html 

Divulgue - Autorizado gratuitamente a cópia, tradução, reprodução, uso, etc., por pessoas, Ongs, mídia, prefeituras, etc. Envie para Prefeitos, Vereadores, Promotores Públicos, Jornalistas, Protetores de animais, Autoridades em geral,  e a todos seus contatos de boa índole. 

Organize um grupo para pensar e executar a divulgação em seu município, em seu estado, etc. Se encontrar solo fértil salvará milhões de inocentes da morte e crueldade nas garras de humanos sem coração nem ética. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Um comentário:

  1. Bom dia, em primeiro lugar sou SUPER A FAVOR da proposta, mas os custos devem ser calculados adequadamente para pleitear o projeto e para que ele nao seja sucateado antes de começar.
    Me disponibilizo para auxiliar na parte "administrativa" e de custos da reelaboração do projeto. Meu contato é larissazeggio@gmail.com

    Abaixo os questionamentos:

    Como é possivel que o custo mensal do posto veterinario seja de RS 7500,00 computando os gastos de veterinario, auxiliar, aluguel, agua, luz, telefone e insumos hospitalares?
    Se pensarmos que o aluguel de uma casa de 120m2, sugerida no projeto, custa ao redor de rs1000 a RS1500,00; custo de telefone ao redor de RS 150,00; custo de internet ao redor de RS 30,00; custo de agua (que será muito consumida em vista das cirurgias e atendimentos)ao redor de RS 200,00; custo de energia elétrica (que também será muito consumida) ao redor de RS 300,00; salario do médico veterinario (salario minimo dessa categoria, segundo sindicato, ver site: http://simverj.wordpress.com/salario-profissional-dos-medicos-veterinarios-2011/) para 8 horas de trabalho de 2a a 6a, sem finais de semana é de RS 5.286,60; serviço de enfermeiro veterinario (ou auxiliar veterinario, com formação em nivel técnico) RS1000,00.
    Só até aqui, já deu um total de RS 8466,66.
    Sem contar encargos trabalhistas (funcionario, ainda que publico, tem direito a 13* salario, férias + 1/3 de férias remuneradas), gerando um custo mensal adicional de RS 681,05 (RS 8172,58 divido por 12 meses).
    Uma observação nesse ponto é que o posto de saude funcionaria apenas por 11 meses no ano, e nao 12 meses (alterando os calculos de consultas ou cirurgias/ano, pois os funcionarios têm direito a férias remunerada de 30 dias/ano).
    Chegamos, até aqui a um custo mensal de RS 9147,71.

    Sem contar os insumos hospitalares (que para esse fluxo de cirurgia seriam bem caros, pois há necessidade de anestesia, analgésico pós-cirurgico, pentabiotico pos-cirurgico, alcool iodado, gazes, algodão, fio de sutura absorvivel,etc). Vocês chegaram a calcular o valor de custo de insumos por cirurgia? acho que seria importante para colocar nessa conta.

    Sem contar ainda com os insumos basicos para cuidados com os caes, no modelo de hopital-dia que vocês propoem: os animais precisam de um banho prévio pré-cirurgia e alimentação (ração) no minino. Gastos com sabao e ração diaria também devem ser calculados.

    Enfim, o projeto é MARAVILHOSO, mas me parece equivocado em relação aos valores. Como disse, me disponibilizo para discutirmos e tentar arrendondar o projeto antes de encaminha-lo formalmente aos prefeitos e/ou congresso.

    Cordialmente,
    Larissa Zeggio

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