"CADELINHA MORTA A TIROS POR POLICIAL
Fiquei perplexa com tamanho DESPREPARO por parte do policial que atirou numa cadela, simplesmente porque ela latiu em sua direção. Me desculpem, mas até onde sei, cães ainda NÃO APRENDERAM que os homens fardados, na maioria das vezes, são os "mocinhos”. Para os cães, o humano desconhecido que entra no quintal ou nas imediações e sua casa, é INVASOR DE TERRITÓRIO, seja ele um policial, no cumprimento de seu dever, seja um larápio, querendo furtar algo. E os cães foram ensinados, há milênios, a defender o território daquele que lhe dá comida, de seus tutores, e o fazem latindo, dando alarme. Todos os dias vemos pessoas querendo cães que façam exatamente o que essa cadelinha fez: defender seu território. Para piorar, o entrevistado JUSTIFICOU o ato dizendo que o policial atirou porque a cachorrinha havia colocado em risco sua integridade física. Meu Deus, alguém viu alguma imagem do policial mordido, perfurado com os dentes da cadela, sem um pedaço de braço, arrancado pela "fera", que mostrasse plausível sua atitude? Se um cão latir para um "estranho" é colocar em risco a integridade física dessa pessoa, a ponto de disparar 5 tiros, pergunto-me o que faria o policial se uma criança apanhasse uma pedra e a jogasse em sua direção? ......"
Texto de Jane Maschio, da ONG Amigos dos Animais de Rua = AMAR, de Florianópolis
A matéria abaixo foi veiculada no Diário Catarinense.
Leia aqui ou acesse o link, com vídeo
Policial mata cachorra com cinco tiros no bairro Bom Abrigo, em Florianópolis
Corregedoria vai apurar a reação do policial militar, que teria agido em sua própria defesa, segundo comandante
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O motoboy Fabrício Cardoso era o dono da cachorra Fani, de um ano e três meses. O animal foi morto por um policial militar com cinco tiros na tarde da última quarta-feira, na praia das Palmeiras, no bairro Bom Abrigo, em Florianópolis. A justificativa é o risco de integridade física que a cachorra representava.

– Quando vi o policial, falei "calma, que já vou segurar ela". Aí vi que a cachorra ia voltar para latir para o policial e ele atirou cinco vezes na minha cachorra – lembra Cardoso.
O rapaz lembra que havia retirado a cachorra, da raça Pointer, da rua. Ele estava emocionalmente abalado no final da tarde de quarta-feira, sem entender a reação do militar.
No deck de acesso à praia das Palmeiras, que fica na região Continental, ainda há marcas de sangue e de tiros que podem ter acertado a cachorra.
De acordo com o tenente Fabiano Martins, comandante do PPT, a postura do policial militar foi a única que lhe restou.
– O animal foi em direção ao policial de forma agressiva, tentando mordê-lo. O PM se afastou e o dono do cão viu que ele ia morder e tentou afastar o cão, mas o animal se desvencilhou e tentou partir para cima do policial, que não teve outra forma se não disparar – explicou.
A Corregedoria da Polícia Militar deve abrir procedimento administrativo para investigar o caso.
Leitores, me desculpem. Eu deletei os comentários pois apenas um tinha autoria. Entendo a revolta e acredito que o policial será julgado pelo ato. É o que espero, que seja apurado, com rigor. Podemos sempre pedir justiça, sim!, mas saliento que o objetivo deste blog não é fomentar a agressividade das pessoas, e sim a conscientização, pela informação. Obrigada por entenderem e pelo prestígio da visita!
ResponderExcluirAnnita Petry